Lei de Moisés ou Cristo: Faça Sua Escolha Agora!
Por: Uismael Freire
Você já parou para pensar em qual aliança está vivendo hoje? Será que a sua fé está firmada na lei de Moisés ou na graça de Cristo? Essa escolha muda tudo sobre a forma como você adora, crê e se relaciona com Deus. Muitos dizem seguir a Cristo, mas continuam presos a rituais e práticas antigas, como se a cruz nunca tivesse existido.
A verdade é que, segundo o evangelho, a lei foi entregue a Moisés, mas a graça e a verdade vieram por meio de Cristo. A grande pergunta é: por que insistir em viver sob o peso da lei quando fomos chamados para a liberdade da graça? Vamos entender isso juntos.
A lei dada a Moisés não salva
Em Gálatas 3:19, está escrito: “Por que, então, foi dada a lei? Ela foi acrescentada para mostrar o que é transgressão, e devia durar somente até que viesse o descendente de Abraão, a quem foi feita a promessa. A lei foi dada por meio de anjos, com um homem servindo de intermediário” (ler na NTLH).
A função da lei sempre foi apontar para o pecado e revelar a incapacidade humana de alcançar a justiça por mérito próprio. Segundo o teólogo F. F. Bruce, “a lei mosaica serviu como um tutor temporário até a chegada de Cristo, que cumpriu plenamente as exigências divinas”.
Ou seja, viver na lei hoje é escolher permanecer em um pacto antigo, já substituído.
A graça revelada por Cristo
Em João 1:17, lemos: “Porque a lei foi dada por meio de Moisés, mas o amor e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (ler na NTLH).
Cristo trouxe uma nova aliança baseada na graça e na verdade. A lei mostrava a falha, mas a graça mostra a solução. O renomado estudioso Leon Morris explica que “a graça em Cristo não apenas perdoa o pecado, mas concede poder para viver de forma nova, algo que a lei jamais poderia oferecer”.
Se você continua vivendo debaixo da lei, está negando, na prática, o poder libertador da cruz.
Cristo é o único mediador da nova aliança
A Bíblia declara em Hebreus 9:15: “Por isso Cristo é o mediador de uma nova aliança. Por meio da morte dele, as pessoas são libertadas dos pecados que cometeram durante o tempo da primeira aliança” (ler na NTLH).
Isso significa que, se Jesus é o mediador, Moisés já não tem autoridade sobre você. O estudioso N. T. Wright afirma: “Cristo inaugurou um novo modo de relacionamento com Deus, onde o acesso é direto, e não mais mediado por sacerdotes ou rituais da lei”.
Não faz sentido viver tentando agradar a Deus com práticas antigas quando o caminho novo já foi aberto.
A igreja que vive antes da cruz
Muitas igrejas continuam praticando rituais, festas judaicas e preceitos mosaicos, como se a cruz não tivesse acontecido. Mas, segundo a nova aliança, o véu foi rasgado, e o acesso a Deus se tornou direto.
Quando você volta à lei, está, na prática, rejeitando a obra completa de Cristo. Paulo repreende isso duramente em Gálatas 5:4: “Se vocês procuram ser aceitos por Deus por meio da lei, estão separados de Cristo e não têm mais nada a ver com a graça de Deus” (ler na NTLH).
Um casamento quebrado não pode ser restaurado
Paulo usa uma metáfora poderosa em Romanos 7:1-4: “Assim também vocês morreram para a lei por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, aquele que foi ressuscitado, a fim de que sejamos úteis a Deus” (ler na NTLH).
É como uma mulher cujo marido morreu: ela é livre para casar de novo. Mas se continuar vivendo presa ao passado, isso é adultério espiritual. Da mesma forma, viver na lei depois da cruz é trair a graça.
Moisés e Cristo são incompatíveis

Você não pode andar com um pé na lei e outro na graça. Ou você vive pela fé, ou vive pela carne. Ou Cristo é suficiente, ou a lei ainda domina. Paulo ensina em Gálatas 2:21: “Não desprezo a graça de Deus; pois, se a pessoa pode ser aceita por Deus por meio da lei, então a morte de Cristo não teria sido necessária” (ler na NTLH).
A escolha é clara: ou Moisés, ou Cristo. Mas os dois juntos, jamais.
A liberdade na nova aliança
Escolher Cristo é escolher liberdade. Em João 8:36, Jesus afirma: “Se o Filho os libertar, vocês serão de fato livres” (ler na NTLH).
Não precisamos mais de mediadores humanos, sacrifícios ou cerimônias. Tudo foi consumado na cruz. Agora, a nossa vida espiritual é conduzida pelo Espírito Santo, e não pela letra da lei.
Conclusão
Viver entre Moisés e Cristo é impossível. Ou você permanece debaixo da lei, com todos os seus fardos e condenações, ou escolhe a liberdade que só a graça pode oferecer. A escolha está diante de você agora.
Pare e reflita: você está vivendo no velho pacto ou na nova aliança? Está tentando agradar a Deus com práticas que Ele já aboliu? Escolher Cristo significa viver em plenitude, liberdade e graça. Não se trata de religião, mas de relacionamento.
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